terça-feira, 24 de maio de 2011

O lado escuro da Força

Postei algumas fotos no Orkut ultimamente e foi interessante ver a reação de algumas pessoas. Eu sabia que muita gente não ia compreender o conceito das imagens, mas é que elas têm muito mais haver com uma questão filosófica do que com uma questão fotográfica.

Elas retratam o lado escuro da força (risos). O que não tem lá muito haver com Star War. Não é da dualidade bem e mal que estou falando, muito menos Deus e o Diabo. Tem uma conotação de interiorização X exteriorização, Introversão X extroversão, foco em si X foco no outro, um Eu ativo X um Eu passivo. A Força neste caso tem uma conotação de movimento necessário para mudança, o lado escuro assume o conceito de casulo, fechamento em si. Tenho pouco me incomodado com questões relativas aos outros. Tenho vivido um momento meu, altamente interior, buscando minhas próprias respostas. Isso não quer dizer que o outro não tenha importância, afinal são os outros que nos validam como existência, sem eles seriamos completos fantasmas. O que quero dizer é que só nos encontramos quando mergulhamos em nós mesmos e essa é uma jornada solitária e escura.

É um tanto quanto difícil adentrar o mundo interior e extremamente necessário. Ele é quem dá forma ao mundo exterior, é através desta lente que percebemos tudo ao nosso redor, desde o menor dos objetos ao mais notório edifício. O mais complicado é que lidamos com o conceito das coisas e por mais que tenhamos um dicionário para conceituar palavras, cada sujeito trabalha com seu próprio conceito de mundo, conceito este, construído através do seu próprio psiquismo.

No lado escuro da força estou pouco preocupado se vão gostar de mim, se vão aprovar o que digo, mesmo porquê acredito plenamente que só há mudança, e neste ponto digo mudança tanto interior como exterior, através do incomodo. Termino este post com três citações:

“O meu destino é perturbar o sono da humanidade” Freud

“Si vis pacem, para bellumJúlio Cezar (Se queres a paz, prepara-te para guerra)

“Que a Força esteja com você!” Mestre Yoda (risos)

Até o próximo post pessoal.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PAIXÃO À PRIMEIRA TECLADA

Ao que tange o amor, existem alguns eventos um tanto quanto novos nos tempos de hoje. Um deles é o namoro online.

Duas pessoas que nunca se viram na vida, se encontram num chat de bate papo e devido a uma série de sintomas da vida contemporânea, se apaixonam e sustentam um relacionamento desta magnitude na internet.

Nossos antepassados estavam acostumados a seguir um “padrão de amor”. O amor Cortês, onde a concretização deste amor era impossível, e só servia se assim fosse, era belo se fosse desta forma. O amor Clássico, por exemplo, remete ao que Wlliam Shakespeare retratava em suas obras, o amor tinha que terminar numa grande tragédia como em Romeu e julieta. E hoje? Que padrão de amor nós seguimos? Acredita-se que nos tempos atuais não exista uma forma de amor, cada um de nós inventa a própria forma, mas como isso está sendo feito? E quais as implicações desta invenção nos seres humanos é o que o evento PAIXÃO À PRIMEIRA TECLADA propõe-se a discutir.

Fui convidado para compor a mesa e palestrar neste acontecimento e foi com muito prazer que aceitei falar sobre o tema, afinal quem é que não tem alguma coisa a falar sobre o amor? E como ele tem sido fonte de dedicação e estudo para a composição do TCC, acredito que terei um pouco a falar sobre isso.

Espero ver os leitores do MACACO nesta mesa redonda amanhã. O horário e a programação estão expostos no banner abaixo, é só clicar nele para ampliar.

Até amanhã pessoal.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Renato Russo que nada. Kirk Hammett!

Zorraaaa!!! Tava futucando um monte de coisa velha aqui e encontrei essa raridade. Uma das poucas fotos que tenho de quando tinha o cabelo grande. Coisa que não condiz mais com a realidade. Hoje ele ta caindo. AAAAHHHH TO FICANDO CARECA (SNIF).

Nesse tempo eu achava que tava na minha melhor fase (kkkkkkkk). Por que nenhum FDP me disse q tava a coisa mais esquisita do mundo??? Eu tava parecendo o Kirk Hammett, guitarrista do Metallica. Ou melhor, o Capitão Caverna!

Acho que faz parte de toda adolescência regada a revista Sexy, drops e Rock and Roll a idolatria a personagens da música, a rebeldia, e o desejo incessante de inserir-se em grupos. A minha não foi diferente da de ninguém. A Psicanálise vai chamar isso de Síndrome da Adolescência Normal. Um conjunto de sinais e sintomas que se apresentados em outra fase da vida é característico de uma patologia, mas na adolescência isso é simplesmente... normal.

No fim, como numa cena da novela das 8. Eu cortei o cabelo, podia até escutar a musiquinha da Lara Fabian (Love by Grace). Minha avó me disse que se eu cortasse o cabelo ela me daria uma guitarra. Na hora achei a proposta um tanto sem fundamento, afinal, pra que eu ia querer uma guitarra se eu não teria cabelo grande para tocar? No fim aceitei a proposta, mas por causa do cabelo nunca me tornei um guitarrista rsrsrsss.

P.S: enquanto escrevia o post falava com uma amiga no MSN:

Caroline Almeida disse (10:40):

Aff a professora passou um texto muito arrogante e ruim sobre a melhor idade -- ' e ainda disse q é p/ fazer atv sobre isso

C. Henrique Kruschewsky "Nossa sina é se ensinar, a sina nossa é..." diz:

diz a ela q a melhor idade é a adolescência, e faz parte da adolescência ser rebelde e sendo assim c n vai fazer atividade po*** nenhuma. Ai vc rasga o texto, joga na cara da professora, mostra o dedo e a língua e sai da sala

Caroline Almeida diz:

A claro super a minha cara isso, e vou me mudar pra rua pq em casa minha avó n deixa eu entrar, tu me complicou viu, dei risada ela olhou bem p/ minha cara

C. Henrique Kruschewsky "Nossa sina é se ensinar, a sina nossa é..." diz:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

imaginei vc fazendo isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Caroline Almeida diz:

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.


Ela mandou acrescentar o seguinte parágrafo:


C. Henrique Kruschewsky "Nossa sina é se ensinar, a sina nossa é..." diz:

to escrevendo no blog sobre adolescência.

Caroline Almeida diz:

Kkkkkkkkkkkkkkk aiai viu, tu imagina é coisa. Coloca aí q os adolecentes n são certos, e os pais são chatos pegam muito no pé ,os meninos falam muita bobagem.


Pronto Carol. Ta dito!


P.S²:Pra quem não conhece. Tá ai. a cena clássica de Laços de Família. O fim de todo cabeludo!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xbHI3QQARAo




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Na pilha da Monografia!!


Tenho escrito, com meu amigo e companheiro de Psicanálise Jailson Borges, o Trabalho de conclusão de curso (o famoso TCC). Sendo assim, todo o tempo que tenho para escrever tenho escrito nele. Desculpe aos que ficam esperando minhas postagens.

O tema do meu trabalho é “O amor e suas implicações narcísicas”. Tenho lido muita coisa e como com todos os que tenho falado sobre o trabalho tem mostrado extremo interesse sobre o assunto decidi publicar algumas citações que tenho encontrado no meio do caminho. Abraço a todos.

“Por que é que não nos apaixonamos todos os meses de novo?

Porque por altura de cada separação uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, nos esforçamos mais para evitar o sofrimento do que na busca do prazer.” (João Paulo Cuenca, 2010)

domingo, 1 de maio de 2011

De Mudança.

É. Gastei algum tempo pensando em como dizer isso de uma forma rápida e indolor. Como um tiro de espingarda na testa.

A Sonnora acabou. E é isso.

Arrependo-me de uma série de coisas, principalmente de não ter escutado as pessoas certas, pessoas que por piores que as coisas estivessem permaneceriam no barco até que ele desaparecesse no oceano. O fim da banda foi triste e revelador permeada de desencontros, arrependimentos e decepções como num filme onde o herói se torna o vilão e os vilões se tornam vitimas.

Anteontem falava com uma amiga sobre meu medo de que o trabalho não fluísse com uma banda nova (risos). Depois de hoje esse medo desapareceu. Escutei uma música minha ser cantada por bocas que nunca tinha visto na vida. Tinha escrito uma música que não havia sido gravada pela Sonnora. Tinha uma gravação caseira guardada no PC a um bom tempo, um dia mandei para uma amiga e assim a música se espalhou sem que eu soubesse. Depois de hoje eu percebi que embora o fim da Sonnora tenha acontecido em circunstancias trágicas, ela foi necessária. O encerramento de um ciclo e o início de outro.

Voltei a compor. Boas ou ruins são produtos meus. Músicas nascidas do que eu sinto, do que eu vejo, dos meus delírios e do meu desejo. Gosto de algumas delas, espero que agradem ao público também, sei que não agradarão a todos, nada agrada, mas aos que vierem a gostar, meu muito obrigado. Aos que não gostarem... paciência, quem sabe numa próxima?

Gostaria de agradecer a todos os que nos apoiaram durante todo este tempo e que acreditaram no nosso trabalho até mesmo quando nem nós acreditávamos. Queria agradecer também aos que mandaram e-mails, scraps, deixaram seus comentários desejando boa sorte ou simplesmente disseram uma palavra de conforto a algum de nós.

Aos que não gostavam da Sonnora gostaria me desculpar pela banda, ou até mesmo por mim, as pessoas podem não gostar de mim, isso é normal. Todas as vezes que erramos foi na intenção de acertar.

É isso ai. Logo logo o tempo passa e ele tem o velho habito de transforma os maus momentos e os rancores em boas risadas e valiosas experiências. Em pouco tempo estrearei com banda nova. Já recrutei novos músicos e o projeto de um disco já está planejado ainda para esse ano, afinal “O PULSO AINDA PULSA”.