sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEXTA FALA MACACO! com Lorena Viana.

É bonito? é amor.

Quando você pensa que já está tudo bem, que não há mais nada faltando, que tudo pode parecer completo mesmo sem alguma presença marcante, você se surpreende com alguém próximo e um amor imprevisível. Todas aquelas ideias que lhe falaram a respeito do amor, são extremamente contrárias ao que você sente. Diariamente tentam colocar em sua cabeça que o amor não existe. Ou que o amor só faz doer. Até mesmo que ele é sujo. Pobres pessoas que ainda não sentiram o que é mais belo e sublime. O amor é bonito. Amor acrescenta, faz viver, ter vontade, ir além.Não há frio, não há dor. Existem algumas quedas rápidas, alguns deslizes que acabam acrescentando algo à vida a dois. Enquanto não houver essa delicadeza de pensamento, esse gostar de pensar, de lembrar.. Enquanto não for bonito, não é amor.


Obs: Blog da Lory: TOMATE PULANTE - http://tomatepulante.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vida Longa e Próspera!

Às vezes, as coisas acontecem na vida da gente de uma forma muito inusitada. Há um tempo atrás discutíamos o fim da Sonnora. Uma reunião muito difícil, palavras duras lançadas um ao outro. Um pandemônio.

Nunca achei justo o fim de uma banda que estava andando muito bem nos últimos tempos, a gente tinha alcançado muita coisa... é como eu costumava dizer!! A banda está bem, o que não anda nada bem eramos nós! Briga atrás de briga, discutindo besteira, intolerantes um com o outro. Decidimos acabar a banda pelo bem dos cinco amigos, afinal era a amizade que estava em jogo. Depois disso ficou tudo bem. Entretanto deixei bem claro naquela reunião que enquanto eu estivesse aqui, enquanto houvesse desejo de tocar, compor e trabalhar neste projeto a Sonnora nunca morreria. E mais... disse que o que estava em jogo ali não era o fim da Sonnora, mas se ela continuaria sem eles ou com eles. A escolha foi a mais difícil. Não tinha certeza se um dia remontaria a banda, mas enfim... o desejo falou mais alto.

Hoje é com muito prazer que venho dizer que remontei a banda... Ela tá com cheirinho de nova, com músicas novas (“!”, “Eu me lembro”, “29 de outubro”) um disco novo e músicos novos. Da antiga formação sobrou apenas a velha parceria entre eu e Wyllow (Vinícius Andrade) e como estreia montamos um show totalmente novo, num lugar onde nunca havíamos tocado antes, o já conhecido bar “Seu Zé”. Será um show totalmente acústico, como nunca foi feito antes pela Sonnora. Será a banda que vocês já conhecem, de um jeito que vocês nunca viram!!

VIDA LONGA E PRÓSPERA À SONNORA!!

sábado, 20 de agosto de 2011

O que você fez hoje?

A gente tem corrido tanto. Andando com tanta pressa, o tempo todo estamos tão atrasados que esquecemos de olhar para certos lugares. Aquela pessoa que te sorri ou te dá boa noite na frente da faculdade, aquele lugar bonito no meio do caminho do trabalho para casa.

A vida passou a ser uma série de pequenas missões como num jogo de vídeo game.

06:00h – acordar

07:00h – pegar o ônibus

08:00h - chegar ao trabalho

08:00h/ 12:00h – trabalhar

12:30h – almoçar

13:00h – voltar ao trabalho

13:00h/ 18:00h - trabalhar

19:00h - chegar em casa

20:00h – jantar

21:00h ver a novela das 8 (que começa às nove), afinal, estamos no Brasil

22:00h dormir

Acabou o dia. Daí, começamos tudo de novo.

Nada contra rotina. Sou até um cara que costuma gostar disso. Mudar é o que me assusta. Prefiro apostar sempre no que está dando certo. No meu ponto de vista, o grande problema não está na rotina. Não é neste horário engessado que descrevi, mas justamente no que a gente faz entre uma coisa e outra.

Certa vez dirigia para a clínica. Tinha acordado cedo e cheguei lá umas oito da manhã e alguém me perguntou: “O que você fez hoje?” respondi instintivamente: “NADA”, mas não tinha sido nada. Eu tinha acordado, tomado banho, escovado os dentes, de café da manhã eu tinha comido panquecas com mel que minha mãe tinha feito, depois eu peguei o carro e no meio do caminho encontrei uma amiga esperando o ônibus, dei carona a ela até o shopping, no caminho conversamos sobre alguma coisa sobre como é complicado casar e ter filhos muito cedo. No rádio tocavam sucessos dos anos 80, me lembro de ter escutado “pedra, flor e espinho” do barão vermelho e “sete cidades” do Legião Urbana, só depois disso tudo cheguei a clinica e encontrei o colega que me fez a famigerada pergunta. De repente NADA se transformou em ISSO TUDO.

A gente tem corrido tanto. Andando com tanta pressa, o tempo todo estamos tão atrasados, mas se a gente não parar um pouquinho acabamos passando despercebido por momentos muito bacanas das nossas vidas. Incrível é que na maior parte das vezes são os únicos momentos em que a gente pode ser agente mesmo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SEXTA FALA MACACO! com Carol Almeida.

Fiquei muito feliz quando fui convidada pra postar aqui, mas ao mesmo tempo meio preocupada, a idéia era saber o que quero postar, talvez o que eu gosto alguma opinião formada que eu queira discutir ou continuar com a proposta início do blog, falar sobre mim.

Meu nome é Caroline Almeida , tenho 15 anos e talvez tenha as maiores loucuras na cabeça, travo guerras constante comigo mesma. Espero não ser avaliada e diagnosticarem algo grave rsrs’!
Em todas as guerras estabelecidas existe o medo, por trás do cuidado com cada palavra ou gestos. Ta ai! Sou medrosa. Medo do escuro, quem nunca teve? Um dia alguém me falou (KaKau) que o medo é bom, uma forma de ficar alerta a diferentes situações, sei não viu. Quando se é adolescente impulsiva é melhor estabelecer regras, o bom é quando não esta só. Minha amiga Clara Sá está comigo nessa, pelo simples medo de amar. Elas foram feitas para nos privar de algum arrependimento, não me pergunte se da certo – primeiro decidimos que a ideia de ficar por ficar não seria com a gente, nem dizer sim de primeira, nunca correr atrás de um garoto, caras muito mais velho não é permitido, em um relacionamento seremos as primeiras a dar um basta pra justamente não fazerem isso com a gente, e tem hora que tanto eu quanto ela nos denominamos auto-suficiente depois de um momento de crise de existência ou acabamos com medo de ficarmos sozinhas! – isso são só algumas coisinhas de algum tempo atrás, mas as idéias estão sendo reformuladas (ainda bem!) umas são meio esnobes, era pra nos manter certinhas. Funciona.

Inconstante, minhas decisões nunca são certas, as ideias vão e vem, são duas de mim, mas é preciso parar pensar na tentativa de me entender. Coisa é se as perguntas pra chegar a tal entendimento estiverem erradas, por algum momento uma ajuda transforma a mente num mais completo caos (AAAAAAAAAh!) talvez o medo de onde chegará a resposta me faz recuar, regras são reorganizadas e não é apenas pra barrar qualquer sentimento ou reter atitudes, é um conforto. Chego a um consenso onde o que mais deixa aflito um adolescente é o não saber o que fazer, onde vai chegar, mentiras, não ser correspondido os sentimento e aonde o medo pode levar. Acho que meu tema é o medo e onde eu vou chegar, ou ate quando vou continuar com ele.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pensando bem!


O quarto cavaleiro do apocalipse.

Acho espantoso o despreparo das pessoas diante da morte, ou da derrota ou de qualquer coisa que frustre o sujeito. Somos preparados o tempo todo pra ganhar, pra sermos os melhores, os imortais. O incrível é que desde que nascemos, cada novo dia é mais próximo da única certeza que temos. A morte. Então, se diante dela você não souber o que falar... Não diga nada.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SEXTA FALA MACACO! com Bianca Magalhães.

Fiquei feliz hoje quando Henrique me convidou para ser a primeira pessoa a escrever no Macaco Sabido, como convidada. Como ele deixou em aberto o tema, resolvi falar um pouco sobre minha vida, já que esta é a proposta inicial do blog.

Meu nome é Bianca Magalhães, tenho 20 anos. Sou (também) estudante de Psicologia, filha, namorada, amiga e recentemente, mãe.

Desde o dia 21 de outubro de 2010, que eu experimento essa sensação de alegria, medo, responsabilidade, felicidade, completude e muita, muita mudança.
Resolvi falar justamente sobre isso. Essa minha última experiência no mundo materno. Tão inesperada e feliz.
Como todo mundo já sabe (ou apenas imagina), ser mãe quando os papeis sociais e econômicos ainda não estão estabelecidos é uma tarefa árdua. E assim foi comigo. Difícil, porém com muito aprendizado e um toque especial da maturidade que chegou antes do tempo. Até então minha vida era como a de qualquer outro jovem. Mas durou pouco, rs. No auge dos meus 19 anos, descobri que estava grávida, sem sombra de dúvidas, do grande e único amor.

Marina Flor veio para mudar e iluminar a minha vida. Veio pra me mostrar o que eu realmente sou, para me ajudar a dar valor a família que eu tenho, a agradecer a Deus pelo namorado que eu tenho. Hoje eu não consigo imaginar como seria minha vida se ela não existisse. Não consigo pensar que seria melhor, que eu seria mais livre, mais feliz. Porque mesmo com toda limitação, eu posso dizer com toda certeza do mundo, não há nada que compare a felicidade de ter uma vida que é sua, vivendo fora de você. O cuidado, a dedicação, o aprendizado... e muito aprendizado mesmo. Como eu já disse, não é e nunca foi fácil (ninguém me disse que seria). O que tem acontecido comigo e com a Marina Flor é exatamente isso. Estamos aprendendo a conviver uma com a outra, se adaptando aos nossos modos de ser, e confesso que tem sido uma experiência maravilhosa. É tudo muito simples, muito intenso e muito valioso. Cada segundo é pra ser vivido com a veemência do sempre, porque marca.

Quando eu a vi pela primeira vez, não teve palavra que pudesse expressar. Primeiro porque meu parto foi extremamente rápido (me orgulho disso rs), a Marina Flor nasceu antes mesmo da médica aparecer... Quando eu a olhei em cima da cama, assustada, chorando, com os bracinhos pro ar, como quem quer agarrar a primeira coisa que aparecer para sentir-se segura, a minha única reação foi chorar, sorrir e agradecer muito a Deus. Foi exatamente nesse momento que começou pra valer a minha jornada nesse mundo materno. Eu a olhei e vi o rosto do pai dela. Contei os dedos, beijei, e novamente, só conseguia chorar e agradecer a Deus, e em meio de soluços e risos, eu dizia bem perto do ouvidinho dela “filha, eu te amo mais que tudo nessa vida, obrigada por me fazer feliz”. Ela se acalmou assim que parou em meus braços... e eu pensava que isso só acontecia em filme rsrs. Não me lembro de ter sentido emoção igual ou tão forte quanto.

A primeira vez que eu a amamentei, nossa! Foi além do ato meramente biológico, eu estava em êxtase. Não pude olhar nos seus olhos nesse momento, pela posição que eu estava, mas quando ela sentiu-se satisfeita, num ato de curiosidade, eu suponho, ela olhou para mim como quem quis conhecer a pessoa que lhe trouxera ao mundo. Se antes as minhas emoções já apontavam para algo extremamente único, esse momento foi ainda mais significativo. O que existia naquele momento era apenas eu e a Marina Flor, nos conhecendo, admirando, sentindo. Ela tinha a expressão de satisfação mais bela que eu já tinha visto na vida. Os olhinhos dela, que ainda não enxergavam praticamente nada, buscavam no contorno do meu rosto alguma coisa que pudesse projetar minha imagem. E mais uma vez eu fiz questão de dizer para ela o que eu disse exatamente quando ela nasceu... Chorei muito de felicidade, disse o quanto eu a amava, o quanto ela foi esperada, o quanto ela é importante. Foi exatamente ali que eu senti que ser mãe é uma experiência muito bonita, para quem sabe aproveitar, para quem espera e para quem ama. Se você que lê esse blog, ainda não foi mãe, eu desejo que um dia experimente isso que eu experimentei.

Marina Flor faz 2 meses hoje. No dia 12 de junho de 2011, O dia que mudou minha vida pra sempre. Exatamente às 7:55 PM chegava o mundo o ser responsável por me tornar uma pessoa diferente, extremamente. Ser mãe é mesmo essa coisa mágica que dizem por aí... é literalmente padecer no paraíso. Com seus encantos e dificuldades, cheio das verdades da vida real. É isso, ser mãe é dar de cara com a vida real.

E tem coisa mais gostosa do que vida de verdade?


Obs: Blog da Bianca: CHEIRO DE MOFO. Link: http://www.odeur-de-moisi.blogspot.com/

Fragmentos – Pedaços de vidas embrulhados em lembranças

Nossa... Hoje vou atacar de crítico de arte e comentar uma peça que acabei de ver com vinha avó. Acho que antes de falar do espetáculo é bom relatar como surgiu a ideia de vê-lo.

Acordei pronto para resolver alguns assuntos pendentes e um deles incluía ir ao shopping pagar algumas contas e contratar um serviço de internet que prestasse. Saindo de casa, como de costume gritei... “Vó, to indo no shopping, a senhora quer ir?” ela decidiu me acompanhar, chegando lá, de repente, ela avistou o cartaz da peça “FRAGMENTOS”. Já tinha escutado falar da peça, alguma coisa sobre o Women’s clube e um grupo de amigas que haviam se reunido para fazer um espetáculo e do sentimento que minha avó teve por não poder ter ido na semana de estreia. Juro que no momento lembrei-me de todas as vezes que ela me fez vestir um monte de pano pra fazer um pastor num presépio vivo, jornaleiro numa peça na igreja, menino Jesus e todo tipo de loucura que ela inventava nas confraternizações de família. Mesmo assim eu disse: “Quer que eu vá com a senhora?” Acho que ela ficou feliz. Na saída minha irmã me perguntou pra onde eu ia e eu contei que ia ao teatro com Dona Carmem, ela me deu um olhar de exclamação tão grande que só me sobrou rir.

O fato é que cheguei a CDL para ver uma peça que não tinha a mínima ideia do que dizia e saí chocado. Foi incrível como sete senhoras conseguiram trazer a tona milhares de lembranças de um tempo, não tão distante, mas que por conta dos avanços contemporâneos tornaram-se obsoletos e falar de assuntos densos e importantes para a sociedade em que vivemos sem de modo algum ser chato, cansativo ou parecer uma eterna melancolia. Muito pelo contrario, o espetáculo é divertidíssimo, de uma sensibilidade enorme e um profissionalismo incrível.

Fragmentos – Pedaços de vidas embrulhados em lembranças” Fala do encontro de sete amigas que, enquanto fazem um bolo, relembram o passado, o tempo de escola, a infância, a juventude, os amores, o café, o bolo, as broas, o queijo fresco, os biscoitos, o leite, os compadres e a comadres de um tempo que não volta mais. Nos faz refletir sobre a velhice e sobre o olhar que lançamos sobre os idosos, tão as margens na sociedade de hoje. No fim a partilha do tão esperado bolo, também partilhado com a plateia, nos manda para casa embrulhados em lembranças, seja qual for nossa idade.

A peça tem direção do experiente diretos Marcus Pérsico e conta com a interpretação de Angélica Muritiba, Dilma lobo, Jilça Oliveira, Leny Madalena, Lúcia Angélica, Márcia Vilar e Tereza Silva. “FRAGMENTOS” Ainda estará em cartaz no Teatro da CDL dias 12 e 13 de agosto. Vale muito a pena ir conferir. Abraço pessoal.

No fim Minha irmã é quem ficou arrependida de não ter ido.

FALA MACACO!

Quantos macacos foram necessários descer das arvores e arriscar andar sobre duas pernas para que a humanidade pudesse surgir?

A habilidade de nos expressar através de linguagem verbal e obter a capacidade de raciocínio, nos difere dos outros animais e foi um trabalho árduo de milhares de anos exercido pela natureza, pelo ambiente e pelo sistema em que este ser estava inserido. As coisas, mesmo hoje, continuam assim. Ainda somos uma espécie em evolução e reproduzimos comportamentos, sejam eles mentais ou físicos, de acordo com nossa cultura, espaço geográfico, sexo e etc... Somos o que a Psicologia chama de ser Bio-psico-social, há quem diga também o espiritual.

Nenhum ser humano é uma ilha, vivemos num sistema onde cada sujeito depende de outro para exercer alguma função. Muito mais complexo que isso. Nos comunicamos com outros sujeito e através desta comunicação construímos crenças, ideologias, reflexões e através disso constituímos nosso ser e passamos o conhecimento para gerações futuras. Entretanto, mesmo diferenciados das outras espécies por todas estas capacidades listadas acima continuamos sendo animais, primatas, macacos... Macacos sabidos.

Pensando nisso tudo, decidi criar aqui no blog um dia diferente. Um dia em quem outro Macaco, além de mim, mostrará uma ideia sobre um determinado assunto esperando ajudar outros macacos, seja com uma reflexão ou meramente uma boa leitura. Assim nasceu o “FALA MACACO!” que acontecerá todas as Sextas feiras aqui no “Macaco Sabido”.

Fiquem Ligados!!!

OBS: Para participar do “FALA MACACO!” Mande um e-mail para o endereço kakaukrusch@hotmail.com com o assunto “FALA MACACO!” com o texto que você deseja publicar neste espaço. Ai é só espera o Macaco Sabido responder. Abraço a todos!!!