
Estava tentando dormir, mas existem coisas que gritam aos nossos ouvidos quanto está tudo em silêncio.
Tenho me preocupado bastante com algumas coisas e elas acabaram me fazendo pensar sobre algumas coisas fundamentais como a escolha de uma profissão, o jogo de xadrez e a vida.
A escolha profissional não é algo que decidimos fazer enquanto estudamos para uma prova concorrida. É como um chamado, uma vocação (no mais puro significado da palavra), quase como destino. É o retrato fiel da personalidade construída por um indivíduo. Ela é o resultado de anos e anos de desejos, amarguras, enigmas vivenciados por todos os tipos de experiências.
Não é por acaso que escolhi o curso de Psicologia. Um dia eu descobri que existiam muito mais perguntas na minha cabeça que respostas. E que se perdendo em mim era a única forma de me encontrar. Não sei o quanto confuso isso pode parecer no momento, mas justo agora, quando estou mais sozinho consigo perceber que, embora as circunstâncias que me levaram a estar nesta situação não tenha sido das mais favoráveis, não existe no mundo um lugar onde eu mais queira estar do que aqui.
Todos sabem que tenho certo problema para me concentrar (chama-se TDA), mas este post bateu o Record de asneiras (rsrsrsrs), mas ele é somente um desabafo de alguém no meio da noite.
Alguém sabe me responder quanto custa um desejo? Ou quanto custa a paz? Tudo tem um preço. Sempre tem. Às vezes ele é alto demais, mas pagamos de bom grado seja lá qual for.
Das poucas coisas que aprendi com jogos o que mais achei incrível foi o jogo de xadrez. Não é simplesmente decorar o movimento de uma série de peças e espera o vacilo do oponente. Aprende-se outras coisas com ele.
O Xadrez nos ensina que para vencer é necessário paciência, ousadia, estratégia e acima de tudo disposição ao sacrifício.
Em termos práticos tornam-se regras um tanto quanto frias. Na vida real quando perdemos uma peça a gente sangra, a gente sofre. É como se arrancassem um pedaço de nós. O objetivo do xadrez é acabar com o adversário custe o que custar. Na vida real podemos fazer aliados, companheiros para o resto da vida. Na vida real sempre há esperança.