sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Homenagem Macaco Sabido à Pró Nena!

Enquanto escrevia a História "Nerds: A Pré-história" um personagem veio forte na minha lembrança.dei uma zapiada por ai e encontrei uma foto dela e então decidi homenageá-la, afinal ela foi de grande importância na história de muita gente.



SOBRE PRÓ NENA E A ESCOLA RUY BARBOSA: http://www.escolaruybarbosa.com.br/historico.asp

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Nerds: A pré-história. (prólogo)

Não me leve a mal, mas eu vim de um mundo onde ser Nerd era um defeito congênito, uma disparidade cromossômica e pelo que parecia, algo contagioso. Claro, digo contagioso não pelo fato de que encostaríamos em alguém e de repente aquele alguém passaria imediatamente a ser Nerd. Muito pior. Mesmo sabendo que não corriam o risco de se contagiarem com nerdisses as pessoas ficavam a quilômetros de distancia de nós.

É difícil dizer de onde veio o primeiro Nerd. Muito possivelmente na pré-história um de nossos ancestrais peludos lapidava uma pedra de forma a deixa-la sem arestas e enquanto dava o nome de roda ao seu produto final era acertado por cocos e cascas de bananas sob o largo riso da galera que compartilhava a caverna. Nascia ai o primeiro Nerd.

É muito novo este modelo de Nerd que encontramos hoje em dia, pessoas extremamente influentes e bem relacionadas. Perguntei a uma garota ultimamente que tipo de garoto ela gostava e recebi uma resposta “na lata”: Gosto de uns carinhas meio nerds. MEUS DEUSES! É UM ADIMIRÁVEL MUNDO NOVO QUE DESPONTA A NOSSAS VISTAS. Quantos sofreram para que isso pudesse acontecer? No meu tempo ser nerd era meio bizarro. A gente era um tipo marginal magricela e de óculos, parias da sociedade estudantil. Na nossa cabeça era diferente, é claro. Achávamos que éramos um tipo de super-heróis injustiçados com um arqui-inimigo claro e evidente. Os valentões.

Muito antes de o Bulling ter este nome tão chick ele funcionava mais ou menos como a natureza hostil da pré-história, selecionava os mais fortes (o que se pensava). E como no tempo dos macacos, vivíamos sobre a opressão do valentão, que como macho alfa não só sentavam a porrada nos mais fracos (no caso nós, Nerds) como também ficava com a maioria das fêmeas. A nós sobrava escondermo-nos ou usarmos da nossa criatividade para elaborar pequenas vinganças que podiam tomar a forma de qualquer coisa desde um sanduiche untado no urinol, que de certo seria roubado no horário do intervalo, até uma carta com letra falsificada esculhambando professora. No fim das contas o que eles não contavam é que na natureza não é o mais forque que sobrevive, mas sim o mais adaptável, e nesse quesito éramos nós.

Eu era um Nerd. Era não... SOU, mas isso já soa como obvio. Acho q o primeiro sintoma que os Nerds apresentam na infância é a facilidade de brincarem sozinhos (na maioria das vezes desmontando os brinquedos para descobrir como funcionam). Eu era uma dessas crianças. Desde muito cedo eu comecei a usar óculos, isso somado com a crescente timidez foram minha marca registrada por muitos anos. Adorava bonequinhos, videogame, seriados (Jaspios, Jiraya, Jiban...); desenhos animados (He-Man, Thunder Cats, Capitão Planeta...). Não conseguia me socializar muito bem... Era incrível a facilidade que as outras crianças tinham de rir de mim (essa situação era um tanto curiosa) e o que não facilitava nem um pouco a minha vida era o fato de meus pais fazerem de tudo para que eu conseguisse interagir com outras crianças e quando eu falo TUDO, é tudo mesmo.

Este é só o primeiro capítulo da história, Nerds, a pré-históra, que passarei a contar, aqui no Macaco Sabido. Pela primeira vez contarei em capítulos uma comédia, a comédia da minha vida. Então, até lá! VIDA LONGA E PRÓSPERA!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aos trabalhos!!!

Graças aos bons Deuses eu e meu companheiro de batalha, Jailson, terminamos a tal monografia. Tempo passou a ser um luxo que possuímos. Sendo assim retomarei os trabalhos aqui no blog que há tempos esta entregue as aranhas...
Estava conversando ultimamente com minha grande amiga Venus (tenho pensado em convida-la para integrar-se ao Macaco Sabido e montarmos uma equipe, mas depois falo disso). Ela tem um jeito diferente de rir das minhas histórias. Me perguntou uma certa vez porque eu não escrevia um livro rsrsrs. Não tenho nenhuma intenção de escrever um livro, mas se de repente minhas histórias encontrassem outras pessoas que viveram no ambiente hostil da pré-história Nerd acabaríamos dividindo boas risadas.
Nerds. A pré-história, conta a minha epopeia de criança até a idade atual mostrando que ser nerd no finalzinho dos anos 80 aos anos 2000 não era essa maravilha que é hoje. Muitos tiveram que sofrer para que os nerds de hoje pudessem ser o que são.
Abraço galera. Até o próximo post.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fala Macaca Especial com Sigmund Freud Sobre o Narcisismo.

"O amor objetal completo do tipo de ligação é, propriamente falando, característico do indivíduo do sexo masculino. Ele exibe a acentuada supervalorização sexual que se origina, sem dúvida, do narcisismo original da criança, correspondendo assim a uma transferência desse narcisismo para o objeto sexual. Essa supervalorização sexual é a origem do estado peculiar de uma pessoa apaixonada, um estado que sugere uma compulsão neurótica, cuja origem pode, portanto, ser encontrada num empobrecimento do ego em relação à libido em favor do objeto amoroso. Já com o tipo feminino mais freqüentemente encontrado, provavelmente o mais puro e o mais verdadeiro, o mesmo não ocorre. Com o começo da puberdade, o amadurecimento dos órgãos sexuais femininos, até então em estado de latência, parece ocasionar a intensificação do narcisismo original, e isso é desfavorável para o desenvolvimento de uma verdadeira escolha objetal com a concomitante supervalorização sexual. As mulheres, especialmente se forem belas ao crescerem, desenvolvem certo autocontentamento que as compensa pelas restrições sociais que lhes são impostas em sua escolha objetal. Rigorosamente falando, tais mulheres amam apenas a si mesmas, com uma intensidade comparável à do amor do homem por elas. Sua necessidade não se acha na direção de amar, mas de serem amadas; e o homem que preencher essa condição cairá em suas boas graças. A importância desse tipo de mulher para a vida erótica da humanidade deve ser levada em grande consideração. Tais mulheres exercem o maior fascínio sobre os homens, não apenas por motivos estéticos, visto que em geral são as mais belas, mas também por uma combinação de interessantes fatores psicológicos, pois parece muito evidente que o narcisismo de outra pessoa exerce grande atração sobre aqueles que renunciaram a uma parte de seu próprio narcisismo e estão em busca do amor objetal."

Feud em: Sobre o Narcisismo: Uma Introdução. (Obra XIV)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEXTA FALA MACACO! com Lorena Viana.

É bonito? é amor.

Quando você pensa que já está tudo bem, que não há mais nada faltando, que tudo pode parecer completo mesmo sem alguma presença marcante, você se surpreende com alguém próximo e um amor imprevisível. Todas aquelas ideias que lhe falaram a respeito do amor, são extremamente contrárias ao que você sente. Diariamente tentam colocar em sua cabeça que o amor não existe. Ou que o amor só faz doer. Até mesmo que ele é sujo. Pobres pessoas que ainda não sentiram o que é mais belo e sublime. O amor é bonito. Amor acrescenta, faz viver, ter vontade, ir além.Não há frio, não há dor. Existem algumas quedas rápidas, alguns deslizes que acabam acrescentando algo à vida a dois. Enquanto não houver essa delicadeza de pensamento, esse gostar de pensar, de lembrar.. Enquanto não for bonito, não é amor.


Obs: Blog da Lory: TOMATE PULANTE - http://tomatepulante.blogspot.com/